Demissão Silenciosa!

Demissão consciente: "sintoma" de uma geração perdida ou mais consciente?

Muito tem se ouvido numa nova forma de lidar com a opressão e o abuso em locais de trabalho pela geração Z: a Demissão Silenciosa (ato de fazer aquém do que se poderia ou o mínimo possível, como protesto à exigência de longas jornadas, falta de perspectiva, ou cobranças abusivas).


Não é de hoje que venho escutando relatos, bem como convivendo com as dificuldades dos mais jovens, em se adaptar ao mundo corporativo, onde estão fora da bolha familiar, e precisam se responsabilizar por suas atitudes e escolhas.


Eu sou da geração X, anos 60/70, em que a resposta à fala ou ao comportamento inapropriado era castigo e chicote, e éramos sempre os últimos na fila da prioridade social (quantas vezes escutei: “primeiro os adultos!”)


As gerações seguintes nasceram sob a égide da Constituição de 88, com garantia dos direitos da criança, ambiente de inflação controlada, mercado aberto e globalização, acesso a tecnologia desde cedo e uma criação superprotetora dos pais.


Esse conjunto de mudanças trouxe ao mercado jovens poliglotas, experts em computadores, mas com grande dificuldade em aceitar feedbacks, lidar com fracassos, e impacientes para construir gradativamente sua carreira profissional.


Aliás, o imediatismo dessa nova geração, nascida com a informação instantânea e a busca incessante pelo novo, torna-os vítimas fáceis dos grandes males deste século: ansiedade e depressão.


E assim, em um movimento de contestação, muitos optam por abrir mão do crescimento e desenvolvimento profissional para limitar sua capacidade de trabalho, no intuito de prejudicar seus chefes e empresas, num protesto velado.


A minha geração aprendeu que se não déssemos o nosso melhor, alguém o faria e passaria na nossa frente nessa longa jornada em busca de sucesso e reconhecimento profissional…


Sei que saudar a própria geração, sobretudo de 40/50 anos atrás, pode parecer aos olhos juvenis muito “coisa de velho”, mas só a experiência e o tempo são capazes de nos mostrar que nenhum currículo substitui soft skills como resiliência, humildade e inteligência emocional.


Na demissão silenciosa perde o contratante, que não tem a oportunidade de uma reconstrução de seus modelos com a ajuda da nova geração, e perdem os jovens, que nunca se acharão suficientemente valorizados e felizes no ambiente corporativo.


Na batalha do perde, perde, a sociedade como um todo é impactada, com a perda de qualidade nos produtos e serviços.


Contudo, é preciso acreditar nessa juventude e dar um voto de confiança de que esses jovens recém chegados ao mercado encontrarão um caminho, é neste momento que deve entrar em cena uma empresa responsável e sólida de Recrutamento e Seleção, tal como: Mota4Search, pois a mesma avaliará de forma cirúrgica seu momento profissional e pessoal, para buscar uma oportunidade ao qual você, jovem, possa ajudar a mudar culturas empresariais inadequadas, bem como eliminar pessoas tóxicas nos ambientes de trabalho.

 

Mas certamente, a demissão silenciosa está longe de ser a melhor opção, antes acesse: www.mota4search.com.br

 

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